Um sistema de gestão de chamados deveria ser sinônimo de controle e eficiência. No entanto, em muitas empresas, ele ainda é visto apenas como uma ferramenta de registro e acompanhamento — o que limita sua capacidade de gerar inteligência e valor para o negócio.
Quando os chamados se acumulam e as áreas trabalham isoladamente, o resultado é sempre o retrabalho, a perda de tempo e a falta de visibilidade sobre o que realmente cria valor.
Mas ele não precisa ser apenas um alerta de problema e pode se tornar o gatilho de fluxos automatizados, conectando pessoas, processos e dados.
Neste artigo, você vai entender como transformar o chamado em um verdadeiro fluxo de valor e por que essa mudança é o que diferencia operações modernas das que apenas resolvem tickets.
Para que serve um sistema de gestão de chamados?
Um sistema de gestão de chamados é a base para que uma empresa centralize solicitações, organize fluxos e garanta rastreabilidade no atendimento. Ele padroniza processos, cria previsibilidade e reduz o tempo de resposta, aumentando a produtividade e a satisfação de clientes e colaboradores.
Nos modelos mais modernos, esses sistemas já permitem atendimento omnichannel, priorização inteligente, automação de fluxos e dashboards em tempo real.
Por isso, um sistema de gestão de chamados deixou de ser apenas uma ferramenta de suporte técnico: tornou-se um pilar estratégico da eficiência operacional.
Mas, embora a tecnologia esteja disponível, nem todas as empresas exploram seu verdadeiro potencial. Muitas ainda utilizam versões antigas de ticketing, projetadas apenas para registrar solicitações. E é nesse ponto que os desafios se intensificam.
Quais são as limitações do ticketing clássico nos sistemas de chamados?
O ticketing clássico, centrado apenas no registro e encaminhamento de requisições, não foi desenhado para lidar com a integração e a velocidade exigidas pelas operações modernas.
Ele organiza solicitações, mas não conecta áreas, dados e pessoas — o que transforma o chamado em um registro isolado e não em um processo de valor.
Os principais gargalos desse modelo incluem:
- Falta de integração entre áreas e ferramentas, que dispersa chamados em planilhas, e-mails e canais paralelos.
- Fluxos lineares e pouco inteligentes, sem priorização baseada em contexto ou impacto.
- SLAs fixos e genéricos, incapazes de refletir a criticidade real de cada demanda.
Essa estrutura reativa limita a visão dos gestores e sobrecarrega as equipes com tarefas repetitivas.
Superar essas barreiras exige uma abordagem de que o chamado é o ponto de partida de processos conectados e automatizados, algo viabilizado por catálogos de serviços integrados, como os da plataforma Cervello ESM Suite 2.0.
O que é um catálogo de serviços e como ele eleva o sistema de gestão de chamados?
O catálogo de serviços é o elemento que transforma um sistema de gestão de chamados em uma estrutura realmente inteligente. Ele organiza e padroniza todas as solicitações da empresa em fluxos lógicos, com prioridades e SLAs dinâmicos que se adaptam ao tipo e à criticidade de cada demanda.
Na Cervello ESM Suite 2.0, esse catálogo se estende a todas as áreas da organização — TI, RH, Jurídico, Facilities, Financeiro — garantindo que cada solicitação siga automaticamente o fluxo correto, com aprovações, notificações e entregas rastreáveis.
Na prática, o funcionamento de um sistema de gestão de chamados segue um ciclo previsível — abertura, categorização, atendimento e fechamento — mas na Cervello ESM Suite 2.0, cada etapa pode ser automatizada e integrada a outros sistemas corporativos, garantindo rastreabilidade e valor contínuo.
Essa integração transforma a gestão de chamados em um hub central de processos, capaz de acionar fluxos entre áreas, automatizar tarefas e eliminar gargalos.
Um exemplo prático: o pedido de um novo colaborador pode disparar automaticamente ações em diferentes departamentos, reduzindo prazos e retrabalhos.

Como a automação inteligente melhora o atendimento e reduz a sobrecarga de chamados?
A automação é o ponto de virada que diferencia um sistema de gestão de chamados tradicional de uma operação orientada à eficiência. Em vez de apenas registrar solicitações, ela atua para prevenir, direcionar e resolver demandas de forma rápida e previsível.
O primeiro nível dessa automação é o deflection, processo que reduz o volume de tickets repetitivos por meio do autoatendimento.
Na Cervello ESM Suite 2.0, isso é feito com uma base de conhecimento integrada e chatbots inteligentes, que oferecem respostas automáticas a dúvidas recorrentes. Assim, o usuário encontra o que precisa antes mesmo de abrir um ticket, liberando as equipes para atividades mais estratégicas.
Quando o suporte humano é necessário, entra em ação o roteamento inteligente por habilidade. O sistema identifica o profissional mais capacitado e direciona o chamado de forma automática, considerando especialização, carga de trabalho e área de atuação. Ao mesmo tempo, a equipe tem acesso direto ao conhecimento, o que acelera diagnósticos e padroniza respostas.
Cada interação retroalimenta a Inteligência Artificial, aprimorando continuamente o desempenho e a experiência do usuário. O resultado é um ciclo autossustentável em que a automação reduz a sobrecarga, aumenta o CSAT e transforma o atendimento em um fluxo orquestrado e orientado a resultados.
Como medir o impacto da transformação no atendimento e na satisfação?
A verdadeira evolução de um sistema de gestão de chamados só se comprova com dados. Quando a organização substitui o modelo tradicional por um catálogo de serviços integrado, torna-se essencial mensurar os resultados para validar o impacto operacional e estratégico da mudança.
Entre os principais indicadores que demonstram essa transformação, destacam-se:
- Taxa de deflection: compara o número de acessos ao autoatendimento com o volume de chamados abertos.
- Tempo médio de resolução (TMR): mede a agilidade do atendimento e a eficiência dos fluxos automatizados.
- Cumprimento de SLAs dinâmicos: avalia o alinhamento entre prazos prometidos e entregas efetivas.
- Satisfação do usuário (CSAT e NPS interno): reflete a percepção de qualidade e consistência da experiência.
Assim, com essa visibilidade, o gestor deixa de reagir a problemas e passa a conduzir decisões com base em evidências. Essa mudança fortalece sua credibilidade diante da diretoria e transformando a gestão de chamados em um ativo estratégico para a empresa.
Por que o sistema de gestão de chamados precisa evoluir agora?
A maturidade digital de uma empresa não se mede pela quantidade de chamados resolvidos, mas pela capacidade de transformar cada interação em aprendizado e resultado.
Quando o sistema de gestão de chamados deixa de ser apenas um canal de registro e passa a integrar conhecimento, automação e orquestração entre áreas, ele se converte em uma vantagem competitiva difícil de replicar.
A plataforma Cervello ESM Suite 2.0 foi projetada para fazer com que cada solicitação gere valor real, reduzindo esforços manuais, conectando equipes e ampliando a inteligência operacional.
Descubra como transformar a gestão de chamados da sua empresa em um ecossistema de eficiência e inovação.


